sábado, 25 de junho de 2011

PEÇA TEATRO DESEJO SOB OS ULMEIROS DE EUGENE O` NEILL ENCENAÇÃO NUNO CARDOSO
TEATRO CARLOS ALBERTO
Porto, 25 Junho 2011
Fotos: Paulo Pimenta
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sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Luana é capa de revista e isso já mudou a sua vida"
Porto, 23 JUNHO 2011
Fotos:Paulo Pimenta
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Luana é capa de revista e isso já mudou a vida dela

José António Pinto é assistente social. Paulo Pimenta é fotojornalista. Carla Santos e Eduardo Machado são jovens, desempregados, beneficiários do RSI. Luana tem cinco anos, é filha de Carla e Eduardo.
Esta é uma história a lutar contra o estigma, a tentar afastar etiquetas, daquelas que se colam às coisas, aos lugares, às pessoas. No labirinto que se percorre para chegar a casa de Luana, lá nas fronteiras do Porto esquecido que poucos ousam ver, quase nada entra. Saem relações sociais pouco moldáveis, apesar da necessidade que muitos sentem em “criar diferenças para afirmar as suas qualidades”, explica o sociólogo José António Pinto. Como se combate o malfadado estigma que se gruda à pobreza? Com “estratégias de distinção social”, responde o sociólogo. “Com a fotografia”, pensou Paulo Pimenta.
Luana tem as unhas pintadas e uma trança no cabelo impecavelmente arranjado. É vaidosa. Não sabe o que significa a palavra estigma, não sabe o que é estatuto social, leva a primeira sílaba da palavra ao dizer fotografia (“Gosto muito de tirar tografias”). Sabe que fica “muito feliz” quando se vê nos catálogos de moda que agora faz, nos outdoors da auto-estrada e na televisão, quando os colegas na escola a vêem. E isso chega.
A ideia do assistente social da junta de freguesia de Campanha, no Porto, era simples: “Dar à Luana uma oportunidade para brilhar”. E foi aqui que entrou Paulo Pimenta: fez a primeira sessão fotográfica de Luana (e ela já com “postura de manequim profissional”), a que lhe abriu caminho para os catálogos de moda que agora faz – para a Modalfa, para o Continente, para a Zippy. Acredita que, às vezes, “com um simples acto pode mudar-se um percurso de vida ou pelo menos um momento”. Um momento chegaria.
A mãe nunca pensou chegar aqui: “Nem sabia o que fazer para que isto fosse possível”. Anda orgulhosa da filha, acredita que ela vai ser alguém. Luana não fala em ser modelo, quer ser “mãe e professora”. E para Carla tanto faz, desde que ela faça mais do que aquilo que os pais puderam fazer. No final do ano os 400 euros do RSI que o casal recebe será cortado e, para Carla Santos, o 9º ano que entretanto completou, os cursos de inglês e de informática que entretanto fez, não têm chegado para nada. Os catálogos de moda que Luana fez talvez sejam apenas isso, catálogos amontoados que se apagam com o tempo. Ou talvez não.
Mariana Correia Pinto Jornal Público

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Praia Artificial em Mangualde
Mangualde, 23 Junho 2011
Fotos:Paulo Pimenta
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domingo, 19 de junho de 2011

O XV Encontro de Estátuas Vivas de Espinho juntou 36 homens e mulheres imóveis na praça da câmara municipal.
Espinho, 19 Junho 2011
Fotos:Paulo Pimenta
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sábado, 18 de junho de 2011

Procissão, encerramento do 30º Festival Fazer a Festa
Art`Imagem
Porto. 17 Junho 2011
Fotos:Paulo Pimenta
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Ode ao burro, dois zurros, e um rio nosso que nos une
1. a missa, ó hereges!
Antes que as velas ardam até ao fim, zurremos. Ainda temos tempo! Antes que a santa ignorância tome conta de nós, excomunguemos o arlequim que zoa do portuense povo e lhe lança veneno perfumado: conspirações, sub-réptícias imposições, propaganda silenciosa, cobra dízimo para motores engrenados a ver-o mar, por estes dias, e um ai engasgado dos nossos bolsos (é, no fundo, um ui carpideiro antecedido de érre; reprobatório)
Excomunguemos esse diabo e sua corja, essa súcia gente que lhe beija as mãos, pousemos-lhe a cruz nas costas como um acossado (e os fantasmas dormem sempre na alcova se não os soubermos expulsar desta invicta cidade de rio, de ouro!).
Ide, perigrinai hoje aqui: tomai-lhe a casa dos espíritos: lá está ela, na praça mui nobre, municipal, para onde se vêem os Aliados, e um cavalo no fim da rua, que um dia há-de ele ter querido burro ser, de tanto se quedar sem sair do lugar. Doutos ignorantes uni-vos, zurrai, comungai da missa do burro, que, em terra de ignorantes, democracia não há- de isto ser; e a cultura pouco terá de douta, corrompida por hereges como nós!
2. auto de fé
A cera nas mãos cai. Outro ui sussurrado! Um esgar. Hordas de fiéis. Tribo errante. Lentos passos e, lá no alto: “ai, eu estive quase morto no deserto, e o porto aqui tão perto”. Ladainhas, lengalengas, milongas nocturnas, tantos ais!
E esse pavio, ainda por arder, mais devagar, nas nossas mãos, antes que a derretida cera, nos queime de novo. Mas estamos sôfregos, ofegantes de paródia, romagem dos (desa)gravados, Préstito dos Descontentes e Desvalidos, Pagelas e Jaculatórias. Do Largo Mompilher à Praça Felipa de Lencastre: peregrinemos...
A lavagem cerebral já se apossou: “Oh, rui, oh rui, atira-te ao rio.” Já se ouve. Como ecoa! Propalada melodia na boca das gentes. Canto mariano! Canto gregoriano em arruada na José Falcão. Ai, a massa popular: e emproados versículos, leituras inflamadas; apóstolos e doutos senhores bonacheirões da asnice, que do alto da sua posição, gritam zurros, como quem incendeia a fogueira: estamos mais perto do inferno, e a barca de gil vicente, em que navegamos, para outras margens (rios e afluentes) sempre pode levar os parvos (pequenos de massa que pensa) que se sentam em paço; os insensatos, o pedaço de mediocridade que se espalhou como praga na tripeira cidade nossa.
Os burros estão no alto, amarrados na cruz. Já os vemos e regozijamo-nos. Queimai-os. Antes que seja tarde! Livrai-nos, senhores, da bruxaria que vem dos rios! Livrai-nos, ó burros, da asnice alheia. É tempo de invocar as exéquias; requiem por uma cidade que um dia existiu. Mas ainda há tempo: as velas não arderam até ao fim!
Vanessa Rodrigues/Jornalista

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Hoje fechou mesmo o Mercado Bom Sucesso
~Porto, 03 Junho 2011
Fotos:Paulo Pimenta
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Peça de teatro Lucki e as Baibies, no teatro Bolhão,
encenação João Paulo Costa
Porto, 01 junho 2011
Fotos:Paulo Pimenta
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