quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Território
Porto , 15 Outubro 2014 
Fotos :Paulo Pimenta
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Ver o trabalho completo no Público online
http://www.publico.pt/multimedia/fotogaleria/territorio-340257#/0

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Rios de Sono no Rivoli Circolando
 Porto, 10 Outubro 2014
 Fotos:Paulo Pimenta #PP_SONO_02 #PP_SONO_05 #PP_SONO_08 #PP_SONO_13 #PP_SONO_14 #PP_SONO_17-2 #PP_SONO_18 Ver o trabalho completo no Público online
http://www.publico.pt/multimedia/fotogaleria/-rios-de-sono-340115#/0

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

# Fotógrafo Convidado do Mês de Outubro : Tommaso Rada #

PP_001 PP_002 PP_003 PP_004 PP_007 PP_009 PP_010 PP_011 PP_012 PP_013 PP_014 PP_015 PP_016 PP_017 PP_018 PP_019 PP_020 Forgotten Soldiers No 1961 o Portugal de Salazar começou a guerra colonial. A guerra colonial fui combatida em 3 frontes : Guiné Bissau, Angola e Moçambique. A guerra acabou só no 1974 com a revolução portuguesa e a passagem para democracia. Durante a guerra colonial o numero de soldados portugueses enviados para os frontes de combates furam 149000; 8289 morreram nos campos de batalhas, 15507 regressaram com deficiências físicas, o numero de soldados que tiveram PTSD nunca furam contados. Para os deficientes de guerra que regressavam uma nova guerra começava no território nacional. Muitos deficientes não tiveram acesso as curas medicas adequadas ou a uma reabilitação completa. A PTSD nem era considerada doença até o 1999. O resultado é que hoje uma enorme percentagem de portugueses que combateram a guerra colonial ainda sofresse de PTSD ou não é integrada na sociedade por causa seja de problemas psicológicos seja de problemas físicos. Comecei a trabalhar com os ex-combatentes da guerra colonial em 2010 e o projeto ainda esta a correr. Rapidamente percebi que as coisas a fotografar eram muitas e, sobretudo, que havia muita histórias para ouvir e contar. Fotografando os combatentes, olhando para os números de deficientes e de mortos nas diferentes frentes da guerra colonial, percebi que uma inteira geração fui afectada pelas consequências e pelos efeitos da guerra. Durante o trabalho sobre os ex-combatentes tornou-se evidente que o trauma que sofreram durante a guerra veio com eles de volta a Portugal, trazendo as experiências vividas inscritas na memória e no corpo. Apesar do sacrifício que estes jovens fizeram, o Estado Português levou imenso tempo a reconhece-lo oficialmente, e tardou também o reconhecimento dos direitos fundamentais que se devem as pessoas que combateram e sofreram este trauma. Bio: Tommaso Rada é um fotografo italiano que atualmente vive em Braga. Desde o 2010 colabora com a agencia Português 4SeePhoto. Os trabalho do Tommaso foram publicados em revistas nacionais e internacionais, como no Financial Time, Der Spiegel, Monocle, Popoli, Popoli e Missioni, Private online edition, Expresso, Helsingin Sanomat, Courrier International, Le Pelerin, Vanity Fair (USA) e Forbes Brasil. Tommaso tens colaborações com UNICEF Moçambique, Comunitá di Sant’Egidio e Habitat for Humanity Portugal. No 2012 ganhou o primeiro premio da categoria Ambiente do concurso Estação de Imagem com a reportagem “The Last Forest” sobre a desflorestação em Mozambique. No 2013 fui selecionado como finalista no concurso de fotografia documental AddRetouch e selecionado para o concurso Encontros de Imagens – Premio Fotógrafos Emergentes. No 2014 ganhou o segundo lugar na categoria assuntos contemporâneos do premio Estação de imagem, foi selecionado finalista do Beca Autores Noveles 2014, do premio internacional Revela e do premio Fundação Manuel Rivera-Ortiz para fotografia Documental.