domingo, 20 de agosto de 2017

"Dentro do Coura"
 Dentro do rio Coura o tráfego está congestionado
Todos a bordo? Rio abaixo, rio acima, o Coura é zona com tráfego congestionado. São barcos insufláveis, com capacidade na lotação máxima, boias em forma de cisnes, unicórnios e outros quejandos que flutuam com gente acima da capacidade e colchões, também sustentados pelo ar, que se não são usados para dormir ao menos que sirvam para para alguma coisa. Há quem lhes dê utilidade. Entramos na água, fria, em contraste com os mais de 30 graus ao sol. Que bem se está a flutuar no rio, de tarde, em dias de celebração da 25ª edição do Vodafone Paredes de Coura, antes dos concertos arrancarem dentro do recinto. Há também os mais aventureiros, que mergulham ou passeiam-se dentro de água, fria. Há pé dentro do Coura, pelo menos nas margens da Praia Fluvial do Taboão. Sem medo também seguimos, rio acima, rio abaixo, enquanto ali ao lado há música no Palco Jazz na Relva e cruzam-se as pontes improvisadas, cheias, em direcção a um acampamento com 16 mil pessoas. O mesmo acontece no sentido iverso. Filas para entrar para o rio? Sim. Há-de pagar-se portagem um dia para lá se entrar, há quem diga. Não será o caso. Tudo é livre em Paredes de Coura, o festival grande com espaço para ainda mais gente. Rio acima, rio abaixo, aproveita-se Coura porque a vida são dois dias, o Carnaval são três e Paredes de Coura só tem quatro. Texto:André Vieira

Texto:André Vieira 

Fotos:Paulo Pimenta








Ver o trabalho completo no Jornal Público